quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

The creative trash-mouth motion pictures

Aaye!

Caiu em minhas mãos um livro muito interessante, um grito de rebeldia propelado pelos produtores Petter Baiestorf e Cesar Souza, com participações de diversos diretores, atores, co-produtores e interessados no "Cinema Boca de Lixo" da região Oeste de Santa Catarina.
O Manifesto Canibal é um apelo à criatividade, provocando a sociedade, criticando o "cineastismo" e colaborando com uma bagagem excepcional de conhecimento de "produções à preço de e movidas a pinga".

Um ode à cultura simplória, os autores põem o dedo na ferida da sociedade, tirando pus e sangue, da política, religiões e da consciência amortecida do público.

Mas não obstante, é um combustível altamente inflamável para a criatividade, provando que é possível sim fazer, com poucos recursos, filmes de boa qualidade e principalmente, interessantes.

Num extremismo anarquista, o livro trás em suas folhas de rosto a seguinte informação: "Copyright: Fotocópias à vontade.", além de disponibilizá-lo no site da Canibal Filmes.

Então, fica aí a dica:
Manifesto Canibal, de Peter Baiestorf e Cesar Souza, pela editora Achiamé.

Vamos lá Brasil, é hora de fazer Filmes com Fúria.

Namáryë.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Lake of Shadows

Aaye!

Momento poético!

Lago de Sombras

Estou oculto, nas sombras,
Olhando em seus olhos.
A única luz que agora vejo em sua face
É o reflexo de uma vela apagando-se.
Estou tão sozinho, quero chorar.
Seu corpo perfeito, não vou mais tocar.

Morta!
Não posso acreditar!
Porque ela morreu?
Cicatrizes em minha alma,
Ela esta sumindo,
Fora de sua própria meta.
Maldito Lago de Sombras.

Os céus estão cegos,
Agitados por um trovão mortal.
Até mesmo o maior dos anjos,
Não pode fazê-la caminhar novamente.
Fora do meu alcance, voando para o céu.
Sua voz maravilhosa, não ouvirei mais.

Morta!
Não posso acreditar!
Porque ela morreu?
Sinais de guerra,
Ela foi levada,
Fora de meus sonhos.
Chorando por esse Lago de Sombras

Águas geladas, sentimentos parados.
Olhar perdido, coração morto.
Procurando por conforto,
Esperando para encontrar-me com ela,
Talvez eu me veja às portas do paraíso.

Morta!
Não posso acreditar!
Porque ela morreu?
Respostas do céu,
Minha alma espera,
Fora de minha vida.
Vou jogar-me neste Lago de Sombras.

Este eu fiz para ser publicado na Europa, mas eu naum encontrei o livro, se vc for para lá, talvez vc encontre. :P

Namáryë.